Bem vindos ao novo quadro aqui no blog: Sou mãe.

Como muitos de vocês sabem fui mãe à oito meses e nove dias e achei por bem falar-vos daquilo que foi a minha gravidez.
Para começar tenho de salientar que neste momento estou com 22 anos e quando engravidei ainda andava na escola, porém, já estava a acabar o secundário e no momento em que descobri que estava grávida faltavam 6 meses para acabar (incluindo estágio) por isso nesse aspecto não iria ter nenhuma dificuldade em ambientar-me ao meio escolar o que não quer dizer que não tivesse receio em que outras pessoas soubessem da minha gravidez, mas adiante.

Em Janeiro dia 18 de 2017, depois de uma viagem a Itália, descobri que estava grávida de 2-3 semanas, faltava apenas 1 semana para concluir o meu 1º mês de gravidez e foi tudo tão rápido que não consegui digerir na totalidade o que se passava, como andava na escola e no último ano (curso profissional) e a PAP (Prova de Aptidão Profissional) estava muito próxima de ser apresentada, para não ser prejudicada em diversos aspectos, visto que não fui durante os três anos uma aluna muito assídua,  decidi contar aos profissionais que me acompanhavam (professores) para que soubessem que realmente iria haver dias que não podia estar presente, como é óbvio a minha decisão de ser mãe começou a ser uma prioridade.
No dia em que descobri que tinha um bebé a bordo o meu namorado estava comigo, fui apenas a uma consulta de reforço porque me doía imenso a garganta (NADA HAVER, EU SEI) e quando dei por mim estava com um teste de gravidez na mão e era positivo, foi um choque para mim, mas, para o meu namorado (como sempre) foi algo tão natural que consegui ficar tranquila porque soube no momento que iria ter ali um parceiro para toda a vida. Não sei quanto a vocês, mas eu sou daquelas pessoas que são supersticiosos e não queria de maneira nenhuma que ninguém soubesse que estava de bebé, excepto aqueles que faziam toda a diferença, familiares próximos e amigos.

Durante o primeiro trimestre não tive receio nenhum em relação ao parto, não me restavam duvidas quaisquer e sentia-me preparada para tudo, eu chamo-lhe: os três meses de energia e bravura; em que pensamos que estamos preparados para tudo, mas quando chega a hora da verdade "ui, ui"! Não quero espantar muito as pessoas que estão de bebé, ou que pensam ter um, mas eu não considero que tenha sido muito bem recebida na maternidade: menina com 20 anos e grávida, quantas não passaram por aqui?; pensavam eles, mas eu não era de todo uma menina com vinte anos normal, sabia aquilo que queria e estava realmente preparada para tudo aquilo que me fossem dizer, basicamente calhou-lhes uma miúda segura e eles não estavam de todo à espera disso o que deu a origem a ouvir coisas menos boas tais como: "Sabe que a probabilidade do seu filho ter um tipo de trissomia é grande certo?" "Ui, você tem a noção que é gravidez de risco?" e tudo porque olham muito para a capa de uma pessoa antes de analisarem a fundo o que é ou não verdade.
Novidade para vocês: NUNCA TIVE UMA GRAVIDEZ DE RISCO E O MEU FILHO, FELIZMENTE, ERA UM BEBÉ SAUDÁVEL!

Os três primeiros meses foram muito tranquilos, o único sintoma que tive desde o inicio foi a azia, essa matou-me por completo e depois eu ouvia os antigos dizerem: vai nascer cabeludo; minha nossa, com tanta azia juro que pensei que fosse nascer com o cabelo até aos pés. Não tive enjoo, desejos e no primeiro trimestre também não enjoei comida nenhuma, o que era ótimo para mim. De todos os exames que fiz deu tudo certo, mas, não era imune à toxoplasmose o que não é motivo para alarme é só uma chamada de atenção para termos cuidado com os alimentos que ingerimos, têm de estar sempre bem lavados e não podemos comer carne mal passada e por aí, também temos de ter cuidado com gatos e nomeadamente a areia deles, acho que tem uma substância que podia alterar alguma coisa no bebé, sinceramente? Nunca liguei muito a isso, não me queria preocupar demais, quem procura acha e eu não estava de todo disposta a procurar problemas em tudo para depois ver-me aflita com tudo aquilo que encontrasse.

Em relação à barriga, e atenção que depende de mulher para mulher, faço parte daquela percentagem em que "brotam" barriga cedo. O meu receio era realmente que se notasse, pois como já referido, não queria que soubessem, porém, como eu era gordinha não dava para entender se tinha engordado uns quilos ou se na verdade era ou não gravidez.



(...)

XoXo,

Dina Araújo